Espelho, espelho meu...

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Coelho branco na neve.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Supercalifagilisticexpialidoucious

O doce só tem mesmo doçura quando se conhece o amargo. Não há glória em amar a luz senão nas trevas. Os contrastes, os paradoxos que transitam à margem do caos beiram um cinismo ancestral; o barulho irritante do silêncio e a anestesia nauseante dos sentidos (que há muito não sentem) ferem os olhos que, ávidos, saboreiam o passar arrastado dos dias pelo espelho. A calmaria revolta desalinha os cabelos meticulosamente penteados do Destino; fio por fio, tudo sai do lugar. E fica outra vez, gritando como um louco, apenas o silêncio.
Só conto os dias pelas noites passadas em claro.



It's all the same, only the names will change
Everyday it seems we're wasting away
Another place where the faces are so cold
I'd drive all night just to get back home

(...)
Sometimes I sleep, sometimes it's not for days
And people I meet
Always go their separate ways
Sometimes you tell the day by the bottle that you drink
And times when you're all alone all you do is think.

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