Espelho, espelho meu...

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Coelho branco na neve.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

fiddle fire



Fire on the Mountain! Run, boys, run!
Devil's in the house of the rising sun
Chicken in the bread pan picking out dough,
Granny, does your dog bite? No, child, no.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

filosofia de vida (virtual)

Olha que bunitim, o tuítis me ensinando altas coisas.

Não era de se esperar que uma mulher, hoje em dia, fosse tão feminina. Nem era de se esperar que uma mulher tão feminina apoiasse causas fundamentalmente feministas (porque "é a distinção entre macho e fêmea que a torna tão mulherzinha", ao que parece). Sendo assim, não é comum que alguém que apóia e exerce seus direitos de mulher tenha posicionamentos essencialmente masculinos. E, definitivamente, não é provável que alguém com todas essas características tenha uma essência própria.

Olá, muito prazer. Meu nome é Mari. O que me move é a coerência aparentemente incoerente de todas as coisas nas quais eu acredito. De toda a (des)construção do eu em todas as manhãs. Das minhas ressignificações e idiossincrasias diárias. Porque eu posso até acreditar em coisas demais, mas acredito demais em cada uma delas.




Nota: as marcações em itálico são citações alheias. As palavras sublinhadas são as que já me foram ditas vezes demais.

domingo, 19 de junho de 2011

Vai.

Vai.
Diz aquilo que você quer dizer.
Deixa as palavras vazarem da sua alma como água que transborda de um bueiro entupido, trazendo com elas toda a imundície que ficou estagnada por tanto tempo.
Deixa o grito sair do silêncio e devassar o tímpano daquele que não quer ouvir; deixa sair tudo o que é feio, é frio, é fétido e te engasga.
Vai.
Diz pra ele que você não é qualquer uma.
Diz pra ela que você não é palhaço.
Diz pra todos quem é você.
E depois que disser tudo, escuta.
Vai.
Vê se tem coragem e escuta.
Porque aí - e só aí - vai ecoar o silêncio da sua verdade refletida neles todos: você, monstro ou santo, não importa; só você, essência e fundamento, mais uma vez, com a limpidez de outrora da chuva que caiu dos céus e se afogou no esgoto de tudo o que você, monstro ou santo, guardou tanto tempo aí dentro.
Vai.
Diz.

Diz, que eu quero ouvir.