Espelho, espelho meu...

Minha foto
Coelho branco na neve.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cara, é estranho ver um texto sério aqui depois de tanto tempo. "Porque meu blog é intimista", segundo me contam umas pernocas. Mas gostei, acho que vou repetir o feito qualquer dia desses.

...enquanto isso, deixo a vocês as bobagens rotineiras.
Harry Nilsson, ev'rybody!




(E às almas compreensivas que não gostaram do texto anterior nem dos meus tuítes furiosos e questionaram "por quê eu não falo assim sobre aquele menino que morreu de fome": eu não vou comentar nada sobre infanticídio ou negligência. Não há discussão possível a respeito disso; é uma abominação, e é só. Mas agradeço o posicionamento ferrenho em favor dos obviamente desfavorecidos.)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aos absurdos

(ou "Sobre aquela gente que não nasceu pra ter filhos, mas os tem.")


Começo o texto com uma crítica e um convite a enxergar o óbvio:


tente olhar pra essa foto e ver, não necessariamente uma criança feliz, mas uma criança. Tente, de verdade, olhar pra essa "criaturinha" e não pensar que tem alguma coisa muito errada aí.
Se você conseguiu, olhe outra vez. Porque você está vendo errado.


Os padrões de beleza são mutáveis, cada um deles se impondo à sociedade que o molda e quase automaticamente inadequando os integrantes dessa sociedade.

                   
Qualquer que seja o ideal adotado, há em torno dele uma sexualização que desqualifica o indivíduo como pessoa e tenta a todo custo torná-lo objeto. Essa coisificação padronizada tende a ser glorificada e altamente superestimada, quase sempre custando muito caro (em todos os aspectos.)
Os anseios frustrados e o exagero da imagem geralmente se exteriorizam como comportamentos neuróticos e potencialmente danosos à saúde física e mental daquele que tenta se encaixotar encaixar nos padrões.
Mas, fazer o quê? Manipulações, pressões e exigências à parte, é cada um com sua escolha. Não vejo problema em tentar se sentir melhor consigo mesmo, quem quer que seja esse "sigo" aí.

O que eu vejo e me enoja com eficácia ímpar, no entanto, é a insanidade coletiva (porque não existe outra explicação pra isso) dos extremos. Mães e pais insatisfeitos que depositam nos filhos suas expectativas frustradas e transformam a infância em um circo. As crianças se sentem e se tornam o centro do espetáculo, sem saber que na verdade é um show de horrores.
O primeiro absurdo é, claro, a sexualização precoce e invariavelmente catastrófica dessas "pequenas misses". Depois, a exposição a valores deturpados e a uma noção de "realidade" completamente ilusória.
O estímulo desnecessário a competições ferrenhas - ganhar, ganhar, ganhar. A arte de dissimular. Sorrisos falsos. Maquiagem pesada. Perucas, apliques, esmaltes, vernizes que quase sempre impedem que aquelas lindas mini-tragédias ambulantes desenvolvam caráter e personalidade próprias (porque elas, via de regra, não têm idade ou estrutura para saber como fazê-lo). Ao invés disso, acabam por absorver e assumir para si o espectro projetado por uma mãe insegura e superficial, tornando-se então adultinhas bizarras com uma noção completamente distorcida de que o mundo é, na verdade, a casa de praia da Barbie Malibu e que, no fim, tudo se resume a "eu sou linda, olhem pra mim, me comprem".

Não julgo o estilo de vida de quem vive da beleza (própria ou alheia); não é minha função julgar nada.
Só penso que crianças devem ser crianças, até porque só se pode fazer isso uma vez. E que pais que transformam os filhos em marionetes deveriam sofrer uma morte lenta e dolorosíssima.
(Cabe lembrar que minha opinião não se aplica só aos extremos físicos. Manipuladores de plantão, pais sufocadores e controladores: USEM CAMISINHA. Se querem cópias de vocês mesmos, torçam pela era da clonagem e desistam de ter filhos. Seus narcisistas imbecis desgraçados.)

Pronto, falei.

domingo, 24 de abril de 2011

Lição n° 2

Nunca contrarie sua natureza.

NUNCA.

hang on to your hopes, my friend

Time,
time,
time, see what's become of me
while I looked around for my possibilities;

I was so hard to please...



But look around:
leaves are brown now and the sky is a hazy shade of winter.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

a solução do meu problema

I wasn't born for diggin' deep holes
I'm not made for pavin' long roads
I ain't cut out to climb high line poles
But I'm pretty good at drinkin beer


I'm not the type to work in a bank
I'm no good at slappin' on things
Don't have a knack for makin' motors crank, no
But I'm pretty good at drinkin beer

So hand me one more
That's what I'm here for
I'm built for having a ball
I love the nightlife
I love my budlight
I like 'em cold and tall

I ain't much for mowin' thick grass
I'm too slow for workin' too fast
I don't do windows so honey don't ask
But I'm pretty good at drinkin' beer

A go getter maybe I'm not
I'm not known for doin' a lot
But I do my best work when the weather's hot
I'm pretty good at drinkin' beer

So hand me one more
That's what I'm here for
I'm built for having a ball
I love the nightlife
I love my budlight
I like 'em cold and tall
 I wasn't born for diggin' deep holes
I'm not made for pavin' long roads
I ain't cut out to climb high line poles
But I'm pretty good at drinkin' beer
I'm pretty good at drinkin' beer



(Oh, hand me one more, boys…
That's what I'm here for.)

terça-feira, 19 de abril de 2011

braaains.

Nas noites insones, há pouquíssima coisa melhor que um prato de macarrão estilo pedreiro e um filmeco Corujão da vida.
Goodbye, fellas.

Let's just hope I don't turn into a zombie.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

...

Gente estúpida,
ôôô, ô.
Gente hipócrita.


(Não vai valer nem um comentário. Em outra hora dissertarei - de forma muito pouco assertiva, claro - sobre hipocrisias cotidianas. Motivo? Dá uma olhada no espelho, chegadx.)

sábado, 16 de abril de 2011

Lembrete pra hoje:

mantenha o bom humor. Tente tirar só o melhor de cada situação. Respire fundo. RESPIRE FUNDO. RESPIRA FUNDO, PORRA!


(Nossa, que difícil manter a calma nessa casa. Especialmente a essa hora da manhã... e às horas anteriores.)
((Não nasci pra acordar cedo. Pronto, falei.))



Feliz aniversário, vó.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

crônica

A Casca

"...e eu nunca poderia imaginar que o vazio ocupasse tanto espaço. Me ocupa por inteiro, como se houvesse outro eu em mim. Cria ali um refúgio, pressiona meu peito com suas botas de combate e parece me arrebentar de dentro para fora. E eu pensava, 'tem de ser alguma coisa! Nada ocupa tanto espaço assim...'
E era. Era o nada.
Um vazio, uma dúvida; e não se sabe mais quem é casca e quem é núcleo.
Um momento e aquele vazio - aquela dúvida agora sou eu.

...

De quem é a voz com a qual eu grito?"

terça-feira, 12 de abril de 2011

por isso eu já passei...

Ah, e fica aqui o que eu faço sempre pra fugir dos meus textos.
Boa sorte, Charlie!

sábado, 2 de abril de 2011

got my finger on the trigger,
tonight faith just ain't enough.
I look inside my heart ;

 
there's just devils and dust.