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Coelho branco na neve.

domingo, 7 de novembro de 2010

confissões de uma pessimista

Nunca duvidei da capacidade humana. O potencial oculto em cada um de nós – não dos outros; de NÓS – oscila numa corda bamba, ameaçando despencar tanto para o bem quanto para o mal. Infelizmente, a condição humana nos faz pender quase sempre para o “lado negro da força”. Grandes nomes testemunharam ao longo da história em favor da maldade, da ganância, da barbárie e da podridão que reside, contida ou não, em cada coração que bate. Porém, algumas vezes, o Sol brilha dentro de nós, o raio incandescente da esperança arremessando para longe as sombras e os pecados, rompendo as barreiras da humanidade e elevando-nos por um átimo de segundo à sublime condição de anjos. Nessa hora, justamente ao rasgar o preceito de “homem”, é que nos tornamos realmente humanos.
Chorei feito um bebê ontem, assistindo ao Teleton. A percepção de que, ainda que mais por motivos dúbios ou por desencargo de consciência que por solidariedade e amor, o homem ainda é capaz de estender ao próximo uma mão amiga me atingiu como um rolo compressor. Por boba que eu seja, fiquei feliz. De verdade. Como não ficava há muito tempo.
E eu que achava que não tínhamos mais salvação, hein...
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Chamo a atenção para uma participação especialíssima: o Fernandinho.
“Hoje é o melhor dia da minha vida!”
Ele cantou Roberto Carlos... “e não há nada pra comparar, para poder lhe explicar o como é grande o meu amor por você.”, mas o que ele gosta mesmo de cantar é Calypso!
Parece até conto de fadas
Mas assim aconteceu
Éramos dois apaixonados
Julieta e Romeu...
Naquela noite encantada
Pedi prá lua dos amantes
Que iluminasse essa hora
Prá esse amor eternizar...

Mas num passe de mágica
Você desapareceu
Um eclipse maldito
O encanto se perdeu
E o meu coração partido
Foi sofrendo e foi sofrendo
Tentando te encontrar
Na madrugada
Fria madrugada!...

Alua me traiu!
Acreditei que era prá valer
A lua me traiu!
Fiquei sozinha
E louca por você...



Obrigada àqueles que nos mostram, once in a while, que nem tudo está perdido.
Talvez eu esteja hormonalmente descontrolada hoje. Talvez não


Nota pessoal: Achei que a Hebe se jogar no chão com a doação do Eike foi demais. Ela é MUITO bonitinha, gente!

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