Três semanas de possibilidades (g)astronômicas e mudanças na rotina me mantiveram longe da fabulosa arte de contar - ou não? - histórias.
Foi um tempo de descobertas. Descobri, por exemplo, que paciência é um dom divino, e que Deus (ironicamente) não o concedeu à minha pessoa.
Dizia Alcofribas Nasier, vulgo Rabelais, que "tudo vem com o tempo, para quem sabe esperar".
E para os que não sabem?
Tempo e paciência à parte, penso que é hora de quebrar barreiras. Superar os limites. Embora eu goste de limites. Pessoas e coisas bem delimitadas me agradam, sempre achei que as linhas têm sua própria e muito nobre razão de ser. Mas talvez, só talvez, depois de uma vida quase muito bem regrada, eu esteja precisando colorir fora dos traços.
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